Publicado em: 29/11/2023
Maior competição do voleibol nacional, a Superliga Bet7k reúne 24 equipes (12 masculinas e 12 femininas) de cinco estados do Brasil mais o Distrito Federal. São cerca de 300 jogos em seis meses de competição. Um evento de organização e operação tão complexas requer avaliações constantes e intercâmbio de informações entre todos os envolvidos. No fim de semana, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) realizou o primeiro de uma série de encontros previstos para a temporada. Em Osasco (SP), representantes da Comissão Brasileira de Arbitragem de Voleibol (Cobrav) e cerca de 20 árbitros, árbitros de desafio e operadores de desafio se reuniram para discutir o trabalho realizado nas primeiras rodadas da Superliga, as questões enfrentadas e possibilidades de melhoria.
Com dois dias de duração, o evento incluiu a uma clínica no Ginásio José Liberatti, em Osasco (SP), com aulas teóricas e práticas, e discussões sobre padronizações de procedimentos. “Os desafios em um evento como a Superliga são grandes e a CBV trabalha constantemente para minimizar a possibilidade de problemas. Avaliamos com atenção as críticas e sugestões recebidas. A troca de ideias é sempre enriquecedora. Nesse encontro, os árbitros mostraram que estão engajados nesse processo contínuo de melhora. O sistema de desafio está em constante modernização e evolução, e os profissionais precisam e querem acompanhar esse movimento”, diz Marcelo Elgarten, gerente de Competições de Quadra da CBV, que participou do encontro ao lado de George Kuroki, presidente da Cobrav, e os árbitros internacionais Paulo Turci e Anderson Caçador.
“O encontro foi extremamente proveitoso. Uma oportunidade de troca de experiências, melhores práticas e alinhamentos. Um dos pilares da administração moderna é a melhoria contínua, e a iniciativa deste encontro fortalece esse pilar. Foi gratificante perceber o engajamento e a energia dos participantes”, disse Paulo Turci.
A temporada 2023 já teve 48 jogos realizados. Em cinco aconteceram questões – técnicas ou de operação - que inviabilizaram o uso do sistema de desafio. “A CBV sabe da importância do sistema de desafio. A cada ano aumentamos o número de equipamentos disponíveis para os clubes. Só para esta temporada foram quatro a mais, um aumento de 50% em relação à temporada 2022/2023. Tivemos cerca de 10% de jogos com problemas. Com o trabalho de atualização e acompanhamento, o objetivo da CBV é que esse número seja ainda menor”, explica Marcelo Elgarten.
A próxima reunião de acompanhamento e avaliação da Superliga está marcada para dezembro, em Belo Horizonte (MG), com tema ainda a ser definido.
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